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61 – BAILARINA parte 2 - A Dor

  • Foto do escritor: Rodrigo Campos
    Rodrigo Campos
  • 22 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura
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A estrada da dança clássica não é feita apenas de beleza e graça; é também uma trilha de dor e sacrifício. Seus pés, que antes flutuavam pelo ar, agora são marcados pelas horas de prática intensa. Bolhas, calos e unhas machucadas se tornam companheiros constantes. Cada salto e aterrissagem traz uma nova pontada de dor, um lembrete da dedicação necessária para alcançar a maestria.


E então, há o palco, o grande altar onde todos os sacrifícios são oferecidos ao público. Com um sorriso sereno, a bailarina esconde a dor e exibe apenas a elegância de seus movimentos. A leveza de um arabesque, a precisão de um grand jeté – tudo é executado com uma perfeição que disfarça o esforço excruciante por trás de cada passo. Ela dança com uma combinação de força e delicadeza, transformando a dor em arte pura, em algo transcendental.


Mas o sonho não se abranda com a dor, e sim o oposto, a inquietude de querer mais realizações, perfeições e o sorriso interior da alma que se regozija.

Napoleon Hill certa vez disse: "A dor do sacrifício é o preço que pagamos pelo direito de alcançar nossos sonhos mais profundos".


A bailarina compreende que o verdadeiro significado do sacrifício não está apenas no preço pago pelo sucesso, mas no percurso de autodescoberta e crescimento pessoal que ele proporciona. Ela descobre que, embora a estrada possa ser árdua e cheia de desafios, é o desejo incessante de alcançar mais, de buscar a perfeição, que alimenta sua alma e a impulsiona adiante.


Abrace a dor do sacrifício como uma parte essencial de sua trajetória, sabendo que é através dela que você alcançará seus sonhos mais profundos e encontrará a verdadeira realização. E ao olhar para trás, sorria, gratidão preenchendo seu coração, pois cada passo dado, cada desafio superado, foi uma expressão de sua coragem e determinação inabaláveis.

 
 
 

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