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#04 - Você tem medo do bicho papão?

  • Foto do escritor: Rodrigo Campos
    Rodrigo Campos
  • 9 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

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O quadro é apresentado é inspirado (ou plagiado, como preferir) na obra: O Grito do norueguês Edvard Munch. Mas o título é meu.

Pensa sobre os medos, você já teve medo de monstros no meio da noite no seu quarto escuro, mas depois descobriu que era uma roupa que parecia um monstro ou uma pessoa estranha. É normal termos medo, quando criança temos medo de monstro, bichos imaginários, insetos, cachorros etc. Quando estamos na adolescência temos medo de brigas na escola, de professores bravos, a diretora da escola, não ser aceito pelo grupo da escola, amigos etc.

 

Quando crescemos mais temos medo de ladrão, ser demitido do emprego, engravidar, tomar um fora do(a) namorado(a). Quando ficamos adultos, temos medo de não conseguir pagar uma conta, dos filhos ficarem doentes, dos filhos sofrerem no mundo, dos filhos usar drogas ou engravidar jovem. Ficamos com medo de adoecer, morrer, ficar sem dinheiro, terminar casamento, ser abandonado pelos filhos e tantas outras coisas.

 

Sabe de uma coisa, o medo é bom, nos faz crescer, amadurecer e ter prudência.

Mas o que te torna amadurecido, prudente e feliz, não é o medo ou a falta de medo. E sim a Resiliência.

 

Imagina uma bexiga, um balão de aniversário, ele tem um tamanho que cabe dentro da palma da sua mão, isso é, até você encher ele. Depois que você encher ele fica enorme.

Mas se você deixar o ar sair, ele volta a caber dentro da palma da sua mão.

 

Esse fato de ele expandir e voltar para o tamanho original é Resiliência, ou seja, você fica com medo (expandi) e depois enfrenta o problema e volta a ficar confiante (volta para o original), você fica nervoso (expandi) e depois volta a ficar calmo (original), você fica triste, angustiado (expandi) e depois voltar a ficar “original”.

 

Esse é o segredo do medo, é ser Resiliente, mas sabe qual é a fórmula da resiliência, é ficar resiliente no momento que está com medo, raiva, inveja, triste, angustiada, preocupada. Enfim, o ficar sempre pensando de forma racional, e preparar a sua cabeça a ser resiliente (um exercício que nunca vai acabar na vida).

 

Sei que é impossível se controlar o tempo todo e em todas as situações, mas procurar voltar para o estado original o quanto antes, igual o balão de aniversário.

 

Tem um pensador chamado Émile Durkheim, ele estudou sobre várias coisas entre elas sobre o suicídio, um livro chamado O Suicídio, neste livro ele não fala sobre como se matar, mas ele estuda o porquê as pessoas se matam, e resumindo, Durkheim diz que tem três tipos de suicídio:

1.   Nas sociedades modernas, pelos individualismos das pessoas;

2.   Em decorrência da extrema obediência a forças coletivas;

3.   E a anomia

 

Destas três, sugiro que pesquise sobre a terceira: Anomia. E no quadro “Viver com se não houvesse amanhã” falaremos mais sobre.

 
 
 

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