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#29 - Minha Amora, minha amiga

  • Foto do escritor: Rodrigo Campos
    Rodrigo Campos
  • 19 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

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Num rincão onde a ternura e lealdade se entrelaçam, surge o enigma da minha Amora, minha amiga, uma criatura que transcende as barreiras entre cão e homem. Nesta pintura filosófica, inspirados no meu amor pela minha shih tzu Amora e pelo espírito iluminista de Voltaire, exploramos as reflexões que emergem ao contemplar essa singular fusão entre o canino e o humano.

 

Voltaire, o visionário francês do século XVIII, encarava a vida com um olhar crítico e satírico. Através de sua pena afiada, ele questionava dogmas e celebrava a razão. Na presença do cachorro, uma criatura que desafia as categorias convencionais, ecoa o espírito de Voltaire, desafiando-nos a questionar nossas próprias preconcepções.

 

O cão, como uma quimera da existência, levanta questões sobre identidade e aceitação. Voltaire, em sua defesa da tolerância, nos lembra que a diversidade é intrínseca à condição humana. Da mesma forma, o cachorro nos ensina que a verdadeira essência vai além das categorias estabelecidas, desafiando-nos a acolher as complexidades que tornam cada ser único.

 

A lealdade incondicional do amigo canino, espelhada na filosofia voltaireana, evoca uma lição de vida sobre a importância da empatia e do respeito mútuo. Enquanto o animal acolhe a dualidade de sua natureza, nós, humanos, somos chamados a aceitar as dualidades em nós mesmos e nos outros, encontrando harmonia na diversidade.

 

Voltaire, conhecido por seu sarcasmo penetrante, nos incita a rir diante das contradições da vida. Na presença do cachorro, um ser que se permite ser tanto cão quanto humano, somos desafiados a rir diante de nossas próprias idiossincrasias. A verdadeira sabedoria, como Voltaire nos lembra, reside na capacidade de sorrir diante das complexidades da existência.

 

O Pet, sendo cão gato ou qualquer que seja, com sua natureza híbrida, representa a interconexão entre diferentes aspectos da vida. Voltaire, defensor da liberdade e crítico das amarras sociais, nos convida a quebrar as correntes que nos limitam. Assim como o cachorro, podemos encontrar libertação ao transcender as fronteiras que nos foram impostas, abraçando nossa singularidade.

 

Na dualidade do seu amigo que não fala, descobrimos uma lição de reflexão sobre a aceitação, a compreensão e a celebração da diversidade intrínseca à experiência humana. Voltaire, através da lente dessa criatura extraordinária, nos lembra de questionar, sorrir diante das contradições e, acima de tudo, abraçar a complexidade da existência com mente aberta e coração leve.

 

“Haverá um dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade.” Leonardo da Vinci.

 
 
 

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