#31 - Abstração Geométrica de Cores e Pensamentos
- Rodrigo Campos
- 19 de jan. de 2024
- 2 min de leitura

Num universo de cores e formas geométricas que dançam na tela, emerge o quadro Abstração Geométrica de Cores e Pensamento, com formas simples, e cores vibrantes, misturado em uma paleta de vida e cores, baseada como foia a vida e obra do artista cearense Antônio Bandeira. Embarcamos numa jornada filosófica sob a orientação do pensador contemporâneo Clóvis de Barros Filho. Neste encontro entre arte e filosofia, desvelamos lições de vida e reflexões profundas.
Antônio Bandeira, mestre da abstração, mergulha nas possibilidades ilimitadas de cores e formas, transcendendo as representações figurativas. A arte abstrata, como um convite à liberdade interpretativa, nos inspira a questionar a natureza da realidade. Clóvis de Barros Filho, por sua vez, nos encoraja a questionar a ética e a moral que moldam nossas percepções.
As obras de Bandeira é um diálogo visual que transcende as barreiras da linguagem convencional. Assim como a arte abstrata desafia a expectativa de representação literal, Clóvis de Barros Filho, o professor, nos lembra que muitas vezes a verdade moral não é tão clara e definida quanto gostaríamos. A dualidade entre o que vemos e o que entendemos espelha a complexidade da vida.
A paleta vibrante de Bandeira é uma metáfora para a diversidade de experiências humanas. Na sua liberdade criativa, encontramos uma lição de vida sobre a importância de abraçar a multiplicidade de cores que compõem a existência. Assim como o quadro abstrato nos ensina a apreciar a riqueza de cada matiz, Clóvis de Barros Filho nos desafia a aceitar a complexidade ética que permeia nossas decisões.
A ideia de que o quadro é dividido em três telas, e mesmo mudando a ordem da primeira com a última tela, a obra da continuidade orgânica e a ausência de representação explícita nos lembra que nem tudo precisa ser explicado ou categorizado. Assim, como o professor Clóvis, ao explorar as nuances éticas, destaca a importância de aceitar a incerteza e encontrar significado na busca por respostas, mesmo que estas permaneçam evasivas.
A lição de vida que emerge desse diálogo entre arte e filosofia é a importância da reflexão e da abertura para o desconhecido. Assim como nos perdemos na contemplação de um quadro abstrato, muitas vezes nos perdemos na complexidade da vida. Convidamos a abraçar a liberdade criativa e desafiamos a aceitar a responsabilidade ética que vem com essa liberdade.
Na junção entre a tela abstrata e as reflexões éticas, encontramos um chamado para viver com autenticidade e coragem. Que possamos, como observadores da vida, apreciar as cores que compõem nossa existência, aceitar a incerteza, e, inspirados pela liberdade criativa da arte e pela reflexão da filosofia, transcendendo as fronteiras do convencional em busca de uma compreensão mais profunda e significativa da vida.
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